Nesta quinta-feira (30) a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), lançou na 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes, o Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica, o PerMeie.
"O PerMeie é uma iniciativa do governo de Pernambuco que na verdade é uma mudança de postura sobre como a gente enxerga os movimentos econômicos social e sustentabilidade pro nosso estado reposicionando a nossa forma de trabalhar desenvolvimento econômico tá sendo novos investimentos e como garantia justiça social a partir disso tudo", disse a governadora.
Durante a conversa a governadora destacou que a como as mudanças climáticas afetam o Estado e as ações que a gestão irá tomar com esse novo plano para mudar a situação.
"É impossível conseguir olhar para o Pernambuco sem enxergar tudo o que tá acontecendo no nosso estado e no mundo. Quando temos secas estendidas, quando temos enxurradas que por conta da mudança climática está se agravando a cada ano atingi mais as nossas cidades. Precisamos fazer de um jeito diferente na forma como que a gente lida com o desenvolvimento econômico e daí podemos trabalhar dentro dos nossos municípios através de agroecologia de uma produção mais sustentável com o cultivo da terra trabalhando. Isso junto com a regeneração das nossas matas, tanto da caatinga como da mata atlântica", frisou Raquel.
A iniciativa foi construída com base em sete pilares de atuação: Indústrias sustentáveis; Transição energética ágil, responsável e justa; Ativos Ambientais e Mercado de Carbono; Agricultura familiar resiliente; Educação Técnica, Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação; Governo sustentável; e Noronha Sustentável.
Entre as práticas previstas estão desde soluções de baixo carbono e de proteção a unidades de conservação; passando por estratégias para incentivar o hidrogênio verde e energia solar; o fortalecimento da economia circular; e criação de rede de reflorestamento.
"O programa não é só um nome, na verdade, ele tem de maneira muito clara sete focos de atuação, transição energética ágil, responsável e justa. Indústria sustentáveis, ativos e serviços ambientais, agricultura familiar resiliente. E aí eu falo de agroecologia e como conseguimos fazer com que as pessoas que vivem no campo possam produzir, viver da sua renda, como é que a gente alia isso? Por exemplo a utilização de energia solar, geração distribuída de energia a educação técnica, pesquisa desenvolvimento inovação", explicou Raquel Lyra.