Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, ela passou uma semana acorrentada e era libertada das correntes apenas para tomar banho, fazer as necessidades fisiológicas e arrumar a casa.
A polícia ainda não disse onde aconteceu o caso. Outros detalhes serão repassados em coletiva de imprensa, marcada para 11h desta sexta-feira (23).
Após a menina contar aos pais do estupro sofrido, eles bateram nela e usaram as correntes para prendê-la.
O objetivo dos pais era que a adolescente não fosse à delegacia para denunciar as agressões, o estupro e as lesões que surgiram.
Ainda segundo a polícia, durante a semana que ficou acorrentada, a adolescente era constantemente agredida, ameaçada e xingada.
"[A menina só era] solta para arrumar a casa, tomar banho e fazer as necessidades fisiológicas e, logo em seguida, era acorrentada novamente, enquanto era monitorada por câmera de segurança", afirmou a Polícia Civil, por meio de nota.
Quando o castigo acabou e as lesões desapareceram, a menina voltou à escola onde estuda e passou para uma professora as imagens das agressões que foram feitas pela própria mãe.
"A professora acompanhou a adolescente até a Delegacia Especializada de Crimes Contra Criança e Adolescente, onde foi instaurado o inquérito policial", completou a corporação.
"Foi instaurado um inquérito policial para apurar a denúncia de maus-tratos", disse a Polícia Civil.