O investigado é suspeito de comandar/executar o ataque ao ônibus do time do Fortaleza no dia 22 de fevereiro. Já são sete prisões relacionadas ao fato e restam dois foragidos.
As últimas prisões relacionadas ao fato tinham acontecido no último dia 7 de abril, quando os então presidente e vice-presidente da Jovem do Leão, torcida organizada acusada de comandar os atos, foram detidos. As investigações continuam até a sua elucidação completa.
A emboscada aconteceu na BR-232, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife. O ôbibus do Fortaleza tinha deixado a Arena de Pernambuco, após empate por 1 a 1 contra o Sport, pela 1ª fase da Copa do Nordeste. O veículo da equipe cearense foi atingido por pedras e bombas, no momento em que o coletivo passava pela rodovia, indo em direção a um hotel, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Seis jogadores ficaram feridos.
O ATAQUE
Segundo a polícia, o ataque foi feito por três grupos organizados da Torcida Jovem do Leão, de três locais diferentes: Camaragibe, Casa Amarela e Torrões, todos na Região Metropolitana do Recife (RMR).
No dia 15 de março, durante a deflagração da 1ª fase da Operação Hooligans, o delegado Raul Carvalho, deu detalhes de como foi a dinâmica do ataque. “Foram três ônibus de três locais diferentes. Eles pararam na via. Do segundo ônibus, desceram cerca de 50 integrantes. No terceiro ônibus, não desceu ninguém. Do primeiro ônibus, após o fato, desceram outras pessoas", afirmou.