Por meio de nota, o TJPE informou que os casos de violência doméstica e sexual contra a mulher correm em segredo de justiça, visando preservar a intimidade da vítima.
Informou, ainda, que o acesso aos dados está limitado apenas às partes envolvidas e aos seus respectivos advogados/representantes legais.
O empresário foi levado para a Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, na área central da capital, e, em seguida, para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, para realizar exame de corpo de delito.
Na saída da delegacia, ele, que estava acompanhado de policiais e da companheira, informou que é inocente e que as denunciantes eram amigas dele. "Acho incrível que está acontecendo isso", declarou.
O empresário foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana. O caso está sob a investigação da delegada Jéssica Ramos.
Segundo informações de um amigo pessoal do acusado e integrante da defesa, que estava na delegacia e preferiu não se identificar, a denúncia aconteceu em novembro de 2023 e, de lá para cá, Rodrigo tentou se apresentar duas vezes, mas não foi atendido pela delegada.
De acordo com a equipe de Rodrigo, a Delegacia da Mulher não aceitou o que foi passado. A defesa alega arbitrariedade no processo.
Ainda segundo o amigo, uma das mulheres que acusaram Carvalheira se recusou a prestar exame de corpo de delito. Ele relata ainda que os policiais abordaram Rodrigo em sua casa, na madrugada desta terça-feira, com metralhadoras. A maneira com que a ação foi prosseguida, para a defesa, foi "desnecessária".
O envolvimento com uma das mulheres que denunciaram Rodrigo teria acontecido em 2009. O nome da mulher não foi revelado, mas, segundo a fonte, ela teria tido relações com o empresário, inclusive postado fotos nas redes sociais, mas que o crime de estupro nunca aconteceu.
Os dois não teriam se envolvido desde então. Quanto às outras denúncias, as informações só devem ser passadas pela advogada do acusado.