“As investigações não estão encerradas e seguirão até a completa elucidação”.
Esta foi a afirmação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), em uma nota encaminhada à reportagem do Diario de Pernambuco, no início da noite desta terça (24), sobre as investigações do assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos.
O pronunciamento da corporação foi divulgado poucas horas depois da decretação das prisões preventivas dos três suspeitos de envolvimento na morte do magistrado, que aconteceu no dia 19 deste mês, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
A nota da corporação se distancia da informação divulgada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que decretou preventivamente a prisão dos três criminosos pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Os mandados foram expedidos pelo juiz de direito do Polo de Audiências de Custódia de Jaboatão, Renato Renato Dibachti Inácio de Oliveira.
Os três suspeitos foram presos em Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, após diligências feitas pela polícia.
Antes de passarem pela audiência de custódia, o trio foi conduzido ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.
De acordo com a nota da PCPE, os policiais da 12º DPH “apreendeu na última segunda-feira (23) um veículo modelo Onix, na cor vermelha, com as características do veículo envolvido na morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva.
A apreensão ocorreu em um imóvel no Cabo de Santo Agostinho, no momento em que estava sendo preparado para o "envelopamento”, disse em nota.
“Envelopamento”, segundo a polícia, significa fazer a adulteração de sinais do veículo. Após diligências, foram presos três homens que têm entre 19 e 21 anos.
“Todos foram encaminhados para a sede do DHPP. Logo após, foram apresentados em audiência de custódia, onde os envolvidos tiveram as prisões preventivas decretada”, acrescentou na nota.
Depoimento
Segundo o TJPE, os suspeitos presos são Kauã Vinicius Alves da Rocha, Esdras Ferreira de Lima e Alcides da Silva Medeiros Júnior.