As fortes chuvas do último sábado (15) deixaram 131 pessoas desalojadas e 26 desabrigadas em Pernambuco, de acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil do Estado, que segue monitorando novas ocorrências junto aos municípios.
Segundo o órgão, houveram deslizamentos de barreiras nos municípios de Ipojuca, Paulista, Tamandaré, Joaquim Nabuco, Olinda, Rio Formoso e São Lourenço da Mata, e alagamentos em Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Rio Formoso, Tamandaré, Recife e São José da Coroa Grande.
Pelo aumento do volume de água, municípios também estão sofrendo com a possibilidade de enchentes com a cheia dos rios. Em Barreiros, cidade que registrou maior índice acumulado de chuvas no sábado, dezenas de moradores da várzea do Rio Una abrem passagem pela terra para que a água escorra mais rápido.
Abrigos
Através das redes sociais, a Prefeitura do Recife disponibilizou informações sobre pontos de acolhimento de desabrigados e desalojados. Confira a lista:
IGREJA BATISTA COQUEIRAL - Rua Alcântara, 176 - Coqueiral, 50920-620
CENTRO SOCIAL BIDU KRAUSE - Tv. Onze de Agosto, s/n %u2043 Curado, 50791-480
IGREJA BATISTA DO CAÇOTE - Rua Dona Ana Aurora, 2042 - Areias, 50870-540
ESCOLA MUNICIPAL DIÁCONO ABEL GUEIROS - Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 7696 %u2043 Macaxeira, 52090-260,
IGREJA BATISTA NACIONAL - Rua Coripós, 91 %u2043 Coqueiral, 50791-130
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR FLORESTAN FERNANDES - Rua Rio Paranaíba, 541 - Ibura, 51230-180
ABRIGO IRMÃ DULCE - Travessa do Gusmão, 178 - São José (exclusivo para pessoas em situação de rua).
Em caso de urgência, entre em contato com a Defesa Civil do seu município ou através da central pelo número 199.
Jaboatão
Com as fortes chuvas dos últimos dias, 126 pessoas da comunidade de Brasil Novo/Sapolândia foram abrigadas pelo município, em virtude da subida das águas no local.
Elas foram retiradas em embarcações de suas casas pelos bombeiros e o Grupo de Apoio a Desastres da Defesa Civil (GAT) e estão recebendo toda a assistência necessária. São 34 mulheres, 27 homens, 42 crianças, 12 adolescentes e sete idosos.
A área sofre constantes alagamentos porque o nível do lençol freático é muito próximo da superfície do solo. Se chuvas fortes coincidem com a maré alta, os alagamentos são inevitáveis, pois a comunidade também sofre a influência do Rio Jaboatão.
Este mês, já choveu 365 milímetros no Jaboatão, quando a média histórica é 352 milímetros. Só nas últimas 72 horas, foram 207 milímetros, sendo 170 nas últimas 48h. Já nas últimas 24 horas foram 29,76 milímetros e a Defesa Civil registrou sete ocorrências, a maioria para vistoria e reposição de lona. Houve um pequeno deslizamento, sem vítimas ou danos.
O monitoramento da situação continua sendo acompanhado em tempo real, na Sala Integrada de Monitoramento da Defesa Civil.