O exército israelense intensificou os bombardeios em Gaza, nesta quarta-feira, depois de tomar a passagem de fronteira de Rafah com o Egito, cuja capital acolhe negociações para uma trégua com o Hamas e a libertação de reféns.
Testemunhas no território relataram ataques aéreos em numerosas partes do enclave palestino, especialmente na Cidade de Gaza, onde um hospital anunciou a morte de sete membros de uma família.
Na véspera, tanques israelenses tomaram a passagem fronteiriça entre o Egito e a cidade de Rafah, sob ameaça de uma incursão terrestre, e fecharam os dois principais pontos de acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
Principal aliado de Israel, mas oposto a uma operação em Rafah, os Estados Unidos consideraram essa medida “inaceitável”.
Pressionada pelos protestos pró-palestinos nos campi universitários americanos, a administração de Joe Biden interrompeu os envios de certas bombas para Israel, devido a “preocupações” sobre uma ofensiva contra esta cidade.
“Existem 1.800 bombas de 907 quilos e 1.700 bombas de 226 quilos”, disse um alto funcionário do governo na terça-feira, sob condição de anonimato.