As equipes de resgate aceleraram, neste domingo (10), a busca por possíveis sobreviventes presos sob os escombros de cidades devastadas no Marrocos por um violento terremoto, que já deixou mais de 2.100 mortos.
O terremoto, na noite de sexta-feira, teve uma magnitude de 6,8 segundos os serviços geológicos americanos, e de 7 segundos o centro marroquino de pesquisa científica e técnica. Foi o mais poderoso desde que obtive os registros modernos neste reino do norte da África.
O terremoto deixou pelo menos 2.122 mortos e 2.421 feridos, segundo o último balanço do Ministério do Interior divulgado em comunicado neste domingo.
“As autoridades públicas continuam mobilizadas para acelerar as operações de resgate e evacuação dos feridos”, acrescentou o Ministério do Interior.
A província de Al Haouz, epicentro do terremoto, foi mais atingida, seguida por Tarudant. Nestas duas áreas localizadas a sudoeste da cidade turística de Marrakech, o terremoto destruiu aldeias inteiras.
Neste domingo, muitos moradores foram aos hospitais da cidade para doar sangue às vítimas.
Luto nacional
“Perdi tudo”, lamentou Lahcen, um homem que perdeu a esposa e quatro filhos na cidade rural de Moulay Brahim, na região montanhosa do Alto Atlas.
"A única coisa que quero é fugir do mundo e viver meu luto", disse o pai de família, que escapou da morte porque estava fora de casa no momento do terremoto.