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Justiça condena homem a 26 anos e 6 meses de prisão por morte de jovem em Glória do Goitá

Publicada em 24/10/24 às 09:23h - 20 visualizações

por Folha de PE


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 (Foto: Redes socias)

Preso em fevereiro de 2022 pelo assassinato de Jailma Muniz da Silva e Kauany Mayara Marques da SilvaEdson Cândido Ribeiro foi condenado a 26 anos e 6 meses de prisão, nesta quarta-feira (23), pela morte de Kauany, à época com 18 anos, em Glória do Goitá, na Zona da Mata de Pernambuco.

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o crime apontado foi o de Homicídio Qualificado, de natureza hedionda, por motivo de torpe, sem dar chance de defesa para a vítima e feminicídio. 

A juíza da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, que presidiu o julgamento, Adriana Torres, negou o pedido da defesa do réu para que Edson recorresse do resultado em liberdade, mantendo a sua prisão preventiva. Seis testemunhas deram depoimento, antes do interrogatório do réu, que foi representado pela Defensoria Pública do Estado. 

O homem ficou conhecido como Lázaro de Pernambuco, em referência a outro criminoso, Lázaro Barbosa, acusado de assassinatos e roubos em Goiás.

O crime aconteceu em janeiro de 2022, em Glória do Goitá, e chocou a cidade. A prisão do suspeito mobilizou uma megaoperação com helicópteros, motos, drones, sensor de calor e moradores da região.

Desaparecida desde 29 de janeiro de 2022, o corpo de Kauany Mayara foi encontrado em 1º de fevereiro daquele ano, dentro de um bueiro, em uma área de vegetação em Glória do Goitá, em estado avançado de decomposição.

Edson Cândido Ribeiro, que era seu ex-companheiro, foi apontado como o principal suspeito do homicídio e preso em 7 de fevereiro. 

Segundo júri de Edson em 2024

Em 17 de janeiro deste ano, Edson Cândido Ribeiro foi condenado a 43 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado e estupro da estudante Jailma Muniz da Silva, de 19 anos, em Glória do Goitá.

O crime aconteceu em 31 de janeiro de 2022, quando Jailma saiu de casa para levar alimentos e café para a mãe e o irmão, que estavam trabalhando em uma área de lavoura do Sítio Cueiras. Ela fazia esse percurso diariamente.

O corpo da vítima foi achado com ferimentos por arma branca, a 100 metros da casa onde ela morava.




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