A Polícia Civil de Pernambuco encerrou mais dois inquéritos envolvendo o empresário Rodrigo Carvalheira, de 34 anos.
Ele foi acusado por mulheres de crimes sexuais e chegou a ficar preso durante seis dias, em abril deste ano, no Grande Recife.
Por nota, a polícia informou, nesta quinta (30), que os dois inquéritos foram concluídos e enviados ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na quarta (29).
Em um dos inquéritos, Carvalheira foi indiciado por estupro de vulnerável.
Esse crime fica configurado quando a vítima é menor de idade ou nos seguintes casos:
pessoas que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.
No outro, não foi possível fazer o indiciamento do investigado.
Ainda de acordo com a corporação, o caso atingiu a prescrição penal, o que extinguiu a punibilidade do fato.
Os crimes investigados por esses dois inquéritos aconteceram em 2005 e em 2019.
A defesa de Carvalheira afirma que ele é inocente e que as acusações não têm provas concretas.
Além desses dois casos, o empresário já havia sido indiciado em três outros casos, todos por violência contra as mulheres.
No dia 17 de abril, um dia depois de o empresário deixar a cadeia, o Ministério Público ofereceu denúncia em um dos processos.
A Justiça aceitou essa denúncia e transformou Rodrigo Carvalheira em réu.
A pólicia apurou que as vítimas eram amigas dele e disseram que foram abusadas em momentos de lazer.
Interceptação
As denúncias ganharam repercussão quando Rodrigo Carvalheira teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ale foi levado para o Cotel, em Abreu e Lima, e acabou sendo liberado com a obrigação de usar tornozeleira eletrônica.
A polícia prendeu o empresário por entender que ele poderia atrapalhar as investigações. Foi feita a interceptação de um telefonema entre ele e uma amiga, a delegada Natasha Dolci.
Eles tratavam de vários assuntos e falaram sobre o andamento dos inquéritos.
A delegada perguntou se Rodrigo conseguiu tirar o inquérito da Delegacia da Mulher de Santo Amaro.
Ele disse que ainda não havia mexido. Então. Dolci afirmou que ele estaria esperando muito.