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Associação de delegados critica advogada de Rodrigo Carvalheira por chamar prisão de \'\'armação e show midiático e político\'\'

Publicada em 13/04/24 às 09:27h - 14 visualizações

por Diario de Pernambuco


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 (Foto: Redes sociais )
A Associação de Delegados de Pernambuco (Adeppe) criticou as falas da advogada que defende o empresário Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, preso por suspeita de crimes sexuais contra mulheres. 

Na quinta (11), após o cumprimento do mandado de prisão preventiva do empresário, a defensora Graciele Queiroz afirmou que era "armação e show midiático e político".

Diante disso, o presidente da Adeppe, Diogo Melo, afirmou que vai buscar apoio da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) e não descarta uma ação judicial contra Queiroz 

Segundo Melo, na segunda-feira (15), a associação vai acionar a Comissão de Ética da (OAB-PE) para que o órgão investigue a conduta da advogada. 

Caso seja necessário, segundo o presidente da Adeppe, é possível que a entidade recorra ao Judiciário para  pedir  indenização por danos morais.

A Adeppe não aceita o fato de a advogada ter feito acusações  contra as delegadas responsáveis pela prisão de Carvalheira.

O empresário foi detido em uma operação comandada por Jéssica Ramos e Larissa Souza, da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

Em entrevista nesta sexta (12), Melo afirmou que  são inaceitáveis as declarações da advogada contra a polícia. 

“Ela (Graciele) critica a forma da condução do inquérito e a gente que a condução cabe somente à delegada. Ela fala que não houve a necessidade da prisão do cliente, mas quem decide isso também é a investigadora. Isso é uma atividade exclusiva da autoridade policial. Ela fala sobre que a delegada teria cometido arbitrariedades, ‘show midiático’, e inclusive, faz interpretações de provas que estão sob sigilo. Então é nesse tom que criticamos a conduta da advogada”, explicou Diogo Melo. 

O presidente da Adeppe ainda disse que: “Estamos oficiando ela à OAB, já que ela fala que as delegadas agiram com abuso de autoridade e ilegalidades, então ao defender o cliente, ela veio atacar o órgão investigativo. Vamos oficiar a OAB para apurar a conduta dela, na próxima segunda. Entendemos que a investigação é sigilosa e ela não pode sair falando sobre provas que estão em sigilo”, destacou Melo. 



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