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\'Temos que ter prudência\', diz Cappelli sobre médicos terem sido mortos por engano no Rio

Publicada em 06/10/23 às 00:19h - 9 visualizações

por Naza FM


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 (Foto: Naza FM)

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli não confirmou a hipótese de que os médicos atacados a tiros em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (5), teriam sido executados por engano.

Ele afirmou que a Polícia Federal já está colaborando com as investigações com o fornecimento de um banco de dados. Nesta sexta, Cappelli vai se reunir com o governador Cláudio Castro, no Palácio Guanabara.

— A polícia federal tem um banco de informações bastante robusto e importante sobre as organizações criminosas que atuam no estado do Rio e tem apoiado as investigações da Polícia Civil — disse o secretário.

Na manhã desta quinta-feira, Cappelli participou da reunião com os investigadores das polícias Civil e Federal. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF colaborando com ações de inteligência.

"Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares", escreveu Dino nas redes sociais.

Força Nacional adiada
O ataque aos médicos aconteceu um dia após o Ministério da Justiça adiar o envio da Força Nacional à cidade do Rio. A decisão foi tomada depois de o Ministério Público Federal (MPF) questionar se o apoio policial no estado irá atender aos comandos da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como "ADPF das Favelas".

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC/RJ), ligada ao MPF, deu prazo de dez dias para o envio da resposta.

Cappelli informou que respondeu, nesta quarta-feira, ao ofício do procurador do MPF e que agora aguarda uma data ser marcada para a reunião.

— Não vamos mover a Força Nacional enquanto não conversarmos com o MPF. Não vamos fazer nada que possa gerar qualquer questionamento. Na reunião amanhã com o governador, também vamos trocar impressões sobre o que aconteceu e afinar a nossa cooperação para as ações que envolvem o Complexo e outras comunidades — disse o secretário.




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