O jogo contra a Argentina, na próxima terça-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, ganhou ainda mais importância para o Brasil. Isso porque se a seleção brasileira sair derrotada, pode ficar de fora da zona de classificação à Copa do Mundo pela primeira vez desde 2016, caso aconteça a combinação de resultados necessária.
Uma derrota para a Argentina junto da vitória do Paraguai sobre a Colômbia e o triunfo de Chile ou Equador no confronto direto entre ambos deixaria a seleção brasileira, atualmente quinta colocada nas Eliminatórias, de fora da zona de classificação. Isso não acontece desde que o técnico do Brasil era o Dunga, há sete anos.
Em 2016, o Brasil chegou a ficar fora da zona de classificação para o Mundial, na sexta posição após seis jogos, com nove pontos somados. O desempenho ruim, além da eliminação na fase de grupos na Copa América de 2016, custou o cargo do treinador, que foi substituído por Tite.
Sete anos depois, a seleção brasileira pode terminar a sexta rodada das Eliminatórias em sétimo, com apenas sete pontos. A diferença é que como a Copa do Mundo de 2026, disputada nos Estados Unidos, México e Canadá, terá 48 seleções, as vagas sul-americanas aumentaram e a sétima posição daria direito ao Brasil de disputar a repescagem mundial.
O Brasil — que perdeu Vinicius Jr. ainda no primeiro tempo por dores musculares —, mesmo jogando fora de casa, até saiu na frente da Colômbia, na última quinta-feira, com gol de Gabriel Martinelli, do Arsenal, mas viu o atacante do Liverpool Luis Díaz empatar e virar o jogo para 2 a 1 para os colombianos. Essa foi a segunda derrota seguida da seleção nas Eliminatórias.