A Pedra Fundamental para o início da construção do Terminal de Uso Privado (TUP) foi lançada nesta sexta-feira (22) pela APM Terminals, no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Grande Recife.
A cerimônia de lançamento contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho e da governadora de Pernambuco Raquel Lyra.
A etapa inicial da construção terá um investimento de R$ 1,6 bilhão da iniciativa privada, na primeira fase.
A previsão é de que o terminal, que será instalado pela APM Terminals, gere cerca de 300 empregos diretos e 2 mil indiretos.
O investimento não inclui a compra do terreno onde será construído o empreendimento, que a APM Terminals adquiriu, em leilão, ao Estaleiro Atlântico Sul, em julho de 2022, por R$ 455 milhões.
A expectativa da empresa é de que o equipamento fortaleça a conexão de Pernambuco com outros portos internacionais, oferecendo mais opções para as empresas que movimentam suas cargas no Porto de Suape.
“Hoje a gente tem a alegria de lançar a Pedra Fundamental do novo terminal de contêineres, o primeiro terminal privado do Porto de Suape, que vai mais do que dobrar a nossa capacidade de movimentação de cargas via contêiner”, afirmou a governadora de Pernambuco Raquel Lyra.
Ela destacou ainda que a gestão estadual, desde o início do seu mandato, tem feito investimentos no Porto, na dragagem externa, já concluída, na dragagem interna, em licitação, e também na requalificação do molhe de Suape, em execução.
“E Agora com um parceiro privado, acreditando na estabilidade e na segurança do Governo de Pernambuco e no Porto de Suape, vem para cá a maior movimentadora logística do mundo, a Maersk, se instalar aqui, sendo mais um terminal de contêineres que está à disposição do Brasil e do mundo para permitir que Pernambuco cada vez mais se fortaleça no campo logístico, não só do Nordeste brasileiro, como do Brasil”, afirmou Raquel Lyra.
Projeto sustentável
O terminal também está alinhado com as metas globais de sustentabilidade, trazendo benefícios estratégicos e ambientais para a região, como a otimização da logística e a criação de oportunidades de emprego e renda para a comunidade local.
O projeto também foi desenvolvido para operar com veículos elétricos, contribuindo para a diminuição das emissões de CO%u2082 e o controle de poluição hídrica.