A rede estadual de ensino terá as aulas suspensas nesta quarta-feira (13) após o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação no Estado (Sintepe) convocar os professores para aderir a uma paralisação de advertência de 24 horas em forma de protesto contra o Governo do Estado.
Os docentes reclamam da demora para a realização da mesa de negociação com as secretarias de Educação (SEE) e Administração (SAD) para tratar das pautas de reivindicação da categoria.
A expectativa é que a paralisação afete todas as escolas da rede pública, que engloba cerca de 1.061 instituições de ensino, e deixe quase 500 mil alunos sem aula nesta quarta.
A paralisação faz parte da Campanha Salarial Educacional 2024 do sindicato, que tem 43 itens na lista de reivindicações que serão debatidas com o governo.
Segundo o Sintepe, há mais de um ano a categoria tenta negociar a lista de pautas pleiteadas pelos profissionais com a gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).
A reformulação do Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração (PCCR), a eleição para a diretor de escola, piso com repercussão nacional e a convocação da lista de aprovados que estão no cadastro reserva são as quatro pautas reivindicadas pelos docentes.
“A gente entregou a pauta de reivindicação para representantes do Estado e estamos aguardando a primeira rodada de negociação acontecer. Eles ofereceram uma data no dia 26 deste mês. Nós achamos muito tarde. A gente pediu pra ela (governadora Raquel Lyra) antecipar. Não sei se ela vai antecipar. Mas de qualquer jeito, dia 26 está marcada a primeira rodada da mesa de negociação. Porque são pautas que tem toda a parte financeira, depois tem a parte da política educacional. A paralisação de amanhã é em função do que houve no ano passado. Não teve o atendimento das reivindicações, é por isso que a gente convocou este protesto”, disse a presidente do Sintepe, Ivete Caetano.