A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou nesta segunda-feira (04) o resultado dos emplacamentos para o primeiro bimestre de 2024. Neste ínterim, foram registrados 641 mil emplacamentos em todo o país, o que representa um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre janeiro e fevereiro, o número total de emplacamentos apresentou uma queda de pouco menos que 1%. Para a Fenabrave, a leve queda foi influenciada pelo menor número de dias úteis e pelo carnaval, que acabou causando um ligeiro impacto nas vendas. Ao analisar apenas a venda diária de veículos, houve um aumento de 14,6% em fevereiro em relação ao mês anterior.
O presidente da Fenabrave, Andreta Jr., destaca que houve uma recuperação geral nas vendas diárias em quase todos os segmentos analisados pela federação. Diante disso, a expectativa do setor é que haja um crescimento das vendas de veículos neste ano, na comparação com 2023.
“São resultados consistentes para os segmentos de maior volume, o que nos deixa otimistas. Temos indicativos econômicos e setoriais que mostram uma conjuntura positiva para esse ano, especialmente, pela redução das taxas de juros e um ambiente mais favorável à oferta de crédito e, portanto, à maior disponibilidade de recursos para financiamentos de veículos”, explica Andreta Jr.
Emplacamento de motos e veículos leves aumenta
O aumento expressivo do número de emplacamentos foi influenciado pelo avanço das vendas de motocicletas, automóveis e comerciais leves. A quantidade de automóveis comercializados nos dois primeiros meses do ano ultrapassou 238 mil. Já entre os comerciais leves, houve mais de 68 mil, no total. Com isso, o avanço deste segmento no primeiro bimestre, em relação a 2023, foi de 22,84%.
No caso das motocicletas, o avanço foi ainda maior. Com mais de 279 mil emplacamentos, no total, este segmento registrou aumento de 32,45%. Para o presidente Andreta Jr., a expectativa é que as vendas de motos sigam impactando positivamente o resultado geral ao longo do ano.
“Além da procura crescente por motocicletas, tanto para serviços de entrega como para transporte individual, a melhora de oferta de crédito para os financiamentos deverá impulsionar, ainda mais, este”, avalia o presidente da Fenabrave.