As autoridades confirmaram nesta quarta-feira (6) seis novas mortes na passagem de um ciclone no sul do país, o que elevou a 27 o número de vítimas do espectro.
Esta é a maior tragédia natural do Rio Grande do Sul, disse o governador Eduardo Leite, que sobrevoou as áreas castigadas junto a uma comitiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderada por seu ministro de Comunicações.
O governo do estado informou à AFP o balanço de “27 mortes confirmadas”.
As chuvas intensas e fortes ventos causados pelo ciclone afetaram 67 cidades e mais de 52 mil pessoas.
Centenas de agentes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar, além de voluntários, continuaram os trabalhos de resgate e desbloqueio de acessos em diferentes localidades, que ficaram incomunicáveis.
“Não faltaram recursos e total comprometimento do @govbr para ajudar o Rio Grande do Sul a sair dessa situação triste”, escreveu o ministro de Comunicações, Paulo Pimenta no X (antigo Twitter).
O ministro, que na véspera havia anunciado o envio de quatro helicópteros além dos três do estado já mobilizados nas tarefas de socorro, disse que pedirá mais aeronaves.
Entre os mortos está uma mulher que perdeu a vida ao cair em um rio, após o rompimento do cabo com o qual o socorrista tentou resgatá-la.
As autoridades alertam que novos desastres podem ocorrer na região: alguns rios transbordaram e são esperadas novas chuvas a partir de quinta-feira.